O bloco da popa da HMS Glasgow, a primeira fragata classe ‘City’ Type 26 sendo construída para a Marinha Real, foi removido do hall de construção para se juntar ao bloco da proa no estaleiro BAE Systems no Rio Clyde

Em um período movimentado para o HMS Glasgow, as equipes do estaleiro Govan prepararam e concluíram uma série de manobras complexas para colocar o bloco de popa para fora do hall de construção e colocá-lo em posição de encontro ao bloco da proa. Este momento significativo reúne os dois blocos e, pela primeira vez, o tamanho real, a escala e as linhas elegantes da HMS Glasgow são expostas.

O bloco de popa contém o versátil compartimento de missão e hangar que é capaz de apoiar helicópteros, barcos, cargas de missão e provisões de alívio de desastres, enquanto o convés de voo é capaz de receber um helicóptero Chinook para transporte de forças embarcadas.

A HMS Glasgow é a primeira de uma nova geração de fragatas Type 26 de ponta, projetada e construída em sua cidade homônima. O programa Type 26 oferece suporte a mais de 4.000 empregos em todo o Reino Unido, contribuindo significativamente para a recuperação econômica do país, mantendo as habilidades e capacidades tão necessárias.

A Type 26 é a variante original do Global Combat Ship da BAE Systems, que a Austrália e o Canadá selecionaram como projeto de referência para seus programas de fragatas antissubmarino, apoiando maiores laços operacionais, de treinamento e de inteligência entre as três nações.

Type 26 Global Combat Ship
Type 26 Global Combat Ship

DIVULGAÇÃO: BAE Systems

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Luiz

Não gostei!
Mil vezes a nossa Defensora.

Luiz

É claro, né pessoal, que essa colocação é pura ironia.
Leiam a fabula da raposa e as uvas que vocês vão entender.

Moral da fábula:

É fácil desprezar aquilo que não se pode obter ou de uma maneira mais simplificada ‘ ‘ É fácil falar mal daquilo que não se pode ter ‘ ‘

Last edited 3 anos atrás by Luiz
Wellington R. Soares

Luiz é impressionante a quantidade de pessoas que não conseguem interpretar um comentário, não sabendo diferenciar uma ironia de um fato verdadeiro.

Com toda certeza a nossa poderosa Defensora é muito melhor, ainda mais com 2 lançador quadruplo de míssil Exocet Block3, acompanhado de seu lançador VLS com 16 células equipadas com míssil antiaéreo SM-2 + defesa de ponta RIM-116 + canhão Oto Melara SR 76mm kkkkkkkkk….

Last edited 3 anos atrás by Wellington R. Soares
Pedro

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Boa!!!!

Burgos

Velho ditado !!!
“Beleza não põe mesa”
São navios modernos e que se adequam as necessidades no qual vai ser empregada por isso que a chamam de “Global Combat Ship”.
“Quem vive de passado é Museu”

Marcelo Bardo

Achei topíssima!

Wellington R. Soares

Navio para uma Marinha de verdade, condizente com a história, cultura e economia daquela nação.
Realmente é de dar inveja !
Por aqui temos algumas “Type 21” e duas “Type 22”. Basicamente só muda o nome rsrr..Inclusive a poderosa Defensora voltou a ativa, até porque depois da reforma da previdência ela vai demorar mais um pouco para se aposentar kkkk….

Wellington R. Soares

Fazer o que né, segue o baile na republiqueta dos bananas.

Helio Mello

Interessante esses dois mastros à ré da meia nau. Parecem ser apenas de navegação, o que não faria sentido. Alguém tem algum palpite?

Dalton

Mastros de comunicação abrigando uma série de antenas atuando em várias bandas de frequência, conforme anunciado, então, não é um palpite pode confiar.

Diego

FAZ-ME RIR.
Cada unidade custando 1.23 bilhões de Libra esterlina (~US$1.67 bilhões), caramba!
A BAE Systems está arrancando o couro do pagador de impostos britânico….

Com esse valor daria pra comprar o novíssimo destroyer japonês da classe Maya, que custou 168 bilhões de ienes (~US$ 1,5 bilhões), ao “contribuinte” japonês.
Detalhe, o navio japonês é capaz de lançar misseis SM-3 (anti-balístico) e possui 96 células Mk 41.

Fonte:
[1] https://www.baesystems.com/en-uk/article/manufacturing-contract-for-type-26-global-combat-ship-awarded-to-bae-systems
[2] https://www.japantimes.co.jp/news/2018/07/30/national/politics-diplomacy/japan-launches-next-generation-destroyer-carrying-latest-version-aegis-anti-missile-system/

Carlos Campos

Entre os dois o Maya vence em valor e pelo que pode entregar, vide o uso do SM6 que derruba drones, aviões, navios e até alguns ICBM, sendo que tem quase o dobro de células MK41, sendo quase 100 mísseis SM6 ou SM3, um escudo antimisseis de respeito, e matador de navios…. classe Maya é um dos monstros do bicho papão da Ásia.

nonato

Há tempos falo isso.
A indústria de defesa ocidental vem se aproveitando de governos e enfraquecendo os países.
Nesse caso um bom navio a preço absurdo e com pouco armamento.
Gosto de navios armados até a tampa.
Nada a ver alguns navios com apenas 4 ou 8 mísseis antinavio de apenas 70 a 250 km de alcance…
Dispara esses mísseis e como fica?
As soluções existem, basta querer.
A própria Russia usa corvetas com 700 toneladas e mísseis .com 2.500 km de alcance.
Esse navio japonês com 96 mísseis antiaéreos de grande alcance dá gosto de ver…

Alex Barreto Cypriano

As Buyan-M têm algo próximo a mil toneladas e operam Kalibr de ataque à terra. Acho que abaixo dessa tonelagem não tem míssil kalibr…

João Filho

Exatamente. Lembren-se que a Marinha dos Estados Unidos nem mesmo permitiu que esta fragata competisse no programa FFX. A única experiência que a BAE tem com navios dessa tonelagem é o Type 45. Esses Type 45 são ingovernáveis, e estão sendo reparados a um custo enorme.
O site defensenews publicou um artigo citando o almirante George Zambellas, que disse que o Reino Unido estava considerando comprar fragatas FREMM para evitar outro desastre Type 45. Este artigo foi removido após 2 dias.
https://www.plymouthherald.co.uk/news/uk-world-news/royal-navy-type-45-destroyers-3765942

Last edited 3 anos atrás by João Filho
Pedro Bó

As próprias Type 45 são subarmadas para o deslocamento de quase 8000t. Sequer possuem lançadores orgânicos de torpedo.

As FREMM, as Fridtjof Nansen e as F-125 são outro exemplo de belonaves subarmadas para o deslocamento.

As honrosas exceções ficam por conta das De Zeven Provicien e das Álvaro de Bazan.

Alex Barreto Cypriano

O problema não é ter pouca ou muita arma por tonelada de deslocamento, mas como a demanda estratégica, que depende de relação entre nações, muda mais rápido que a aquisição de meios, que depende da economia nacional. Qual a demanda do UK em termos navais no cenário atual? Pode ser que as type nn sirvam pros objetivos atuais…

João Filho

Tanto a Zeven Provinciën quanto a Álvaro de Bazan (General Dynamics/Bath iron Works) foram propostas para a marinha americana FFX. Ambos foram descartados. Isso não era porque o FREMM é uma belonave. Fridtjof Nansen? Faz-me rir. Depois do que aconteceu com a Helge Ingstad?

O FREMM possui munição guiada Vulcano, que é extremamente precisa e de longo alcance de 120km. 37km para o Álvaro de Bazan, mais que triplo!.

Itália e França estão atualizando os mísseis Aster 30 Block 1 NT para defesa de mísseis balísticos. Nem Álvaro de Bazan nem Zeven Provinciën não têm capacidade de mísseis balísticos.

https://www.defensenews.com/global/europe/2021/03/24/france-italy-update-their-joint-air-defense-weapon-for-faster-missiles/

Mercenário

João,

Vale esclarecer que a munição guiada Vulcano para o canhão de 76mm ainda está em desenvolvimento, segundo o fabricante. Ou seja, excetuando a FREMM de propósito geral italiana, as demais não possuem acesso à munição:

“The family of VULCANO ammunition includes the VULCANO 76mm which is still under development.”
https://www.leonardocompany.com/en/products/vulcano-76

O canhão de 127mm não será adotado pela FREMM americana, que utilizará o canhão 57mm da BAE Systems.

Alex Barreto Cypriano

As type 45 já foram corrigidas, acrescentou-se grupos geradores diesel de maior capacidade, evitando sobrecarregar os turbogeradores. As type 45, totalmente elétricas, são contratorpedeiros AAW-ASuW, certo? Pra quê capacidades ASW nelas quando existirão outros navios pra isso?

João Filho

Os reparos no HMS Dauntless não foram concluídos e a fragata está programada para retornar ao serviço em meados de 2021 Além de estar inoperante por meses, os reparos custaram ao contribuinte 280M de libras. Em outras palavras, o custo por navio é US$1.67 bilhões (Diego) + 65M de libras = US$1.74 bilhões. Para conceder o Tamandaré ao TKMS, há claramente um problema de corrupção. Mas é preciso dizer que o Brasil está anos-luz à frente do Reino Unido, Austrália e Canadá, que têm problemas muito mais sérios com corrupção, colonialismo e racismo. O custo projetado para o programa de… Read more »

Last edited 3 anos atrás by João Filho
Mercenário

João,

É evidente que a Type 26 não pode participar do programa FFX americano, pois não havia nenhum operacional ao tempo da concorrência.

A Type 45 sofreu um problema de geração de energia, até mesmo pois utilizou um sistema inovador (integrated electric propulsion) na ocasião, com o uso da turbina WR 21.

Por outro lado, a Type 26 possui um sistema de propulsão mais simples e fará uso da turbina MT30 da Rolls-Royce, já selecionada pelo Reino Unido, Austrália, Canadá, Itália (Trieste), Coréia do Sul (classe Daegu), Japão (classe Mogami) e Estados Unidos (Zumwalt).

Joao Maia

Como respondi abaixo, esse preço inclui os custos de desenvolvimento e quase duplica o custo esperado para o segundo lote. É esperado que o segundo lote de 5 unidades fique substancialmente mais barato, cerca dos 800 milhões por unidade… mas equipamento ASW topo de gama é caríssimo, por isso o tempo o dirá…

Felipe Morais

Navio formidável.
Mas alguém sabe a razão desse preço absurdo por unidade?
Como escrito pelo colega, abaixo, a classe Maya japonesa possui preço menor e capacidade superior.
Cito outro exemplo…a KDXIII sul coreana possui um deslocamento consideravelmente superior e o valor consideravelmente inferior ao navio inglês.

O que essa classe irá entregar tanto assim pelo que custa?

Yuri Dogkove

Enquanto uns países preferem fragatas, outros preferem mamatas!

Yuri Dogkove

Essa fragata na MB seria batizada de destróier, certo?

Dalton

Contratorpedeiro na verdade, se bem que esse termo é anacrônico já que não existe mais uma ameaça na forma de “torpedeiros” e os navios tornaram-se imensos e complexos . . Já o termo “Destroyer” em inglês ou “Destructor” em espanhol, continuam interessantes por conta de se ter suprimido o “Torpedo boat” do termo “Torpedo Boat Destroyer” e de maneira similar suprimido o termo “Buques Torpederos”., restando “Destructor”, ou simplesmente, “Destruídor” em português. . De qualquer maneira cada marinha classifica seus navios como quiser, normalmente um “Destroyer” independente de seu tamanho tem uma maior capacidade de defesa antiaérea com mísseis de… Read more »

Yuri Dogkove

Não pedi, mas obrigado pela “aula”! (agora, sem ironia)

Sincero Brasileiro da Silva

Já começou a construção das Tamandaré?

Alex Barreto Cypriano

Importante o detalhe do Chinook all-helipad/deck. Hehe, quem disse que não tem humor em assunto militar?

Bardini

???
.
As Type-26 podem realmente receber um Chinook no seu convoo.

Alex Barreto Cypriano

É o que dizem e escrevem ha muito tempo. Acho que não cabe pra operar seguramente, mas posso estar errado. Tens um desenho em planta de um Chinook no convoo da type 26?

Mercenário

Alex,

Eles já operaram, em testes, o Merlin no convoo da classe River batch 2, exatamente como diziam e escreviam.

https://www.royalnavy.mod.uk/news-and-latest-activity/news/2020/may/20/merlins-make-debut-on-medway

Roberto by Camboriú SC

como vai ficar linda! eles sabem o que fazem!!!!