A fragata NICTHEROY da Marinha Imperial, perseguindo os navios portugueses que se retiram da Bahia (aguarela do Vice-almirante Trajano Augusto de Carvalho 1830-1898). A NICTHEROY, ex-SUCESSO da Armada Real, fora construída no Arsenal de Marinha, em Lisboa, em 1818. Foi reaparelhada em 1822, às expensas dum grupo de patriotas do Rio de Janeiro. (imagem acervo da DPHDM)

A fragata NICTHEROY da Marinha Imperial, perseguindo os navios portugueses que se retiram da Bahia (aguarela do Vice-almirante Trajano Augusto de Carvalho 1830-1898). A NICTHEROY, ex-SUCESSO da Armada Real, fora construída no Arsenal de Marinha, em Lisboa, em 1818. Foi reaparelhada em 1822, às expensas dum grupo de patriotas do Rio de Janeiro. (imagem acervo da DPHDM)

Escrita por historiadores dos dois lados do Atlântico, esta obra dá-nos uma visão multifacetada da ação do Poder Naval nas Guerras Napoleônicas e na Guerra da Independência do Brasil, no período de 1793 a 1826

Trata-se de uma obra com o subtítulo “As unidades e organismos que ficaram no Brasil e os que voltaram para Portugal”, patrocinada pela Comissão Cultural de Marinha, de Portugal, e pela Diretoria do Património Histórico e Documentação da Marinha, do Brasil. A coordenação ficou a cargo do Capitão-de-mar-e-guerra José Rodrigues Pereira (Portugal) e do Capitão-de-fragata Pierre Paulo da Cunha Castro (Brasil).

O livro em apreço, com edição de janeiro de 2018 e uma tiragem de 500 exemplares, abre com dois prefácios, um do Vice-almirante Augusto Mourão Ezequiel, Diretor da Comissão Cultural de Marinha (Portugal), e outro do Vice-almirante José Carlos Mathias, Diretor do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (Brasil), a que se seguem uma introdução, dez capítulos e uma bibliografia.

De assinalar as numerosas gravuras e ilustrações, 106 no total, em grande parte provenientes dos acervos do Arquivo Histórico e do Museu de Marinha (Portugal) e da Diretoria do Património Histórico e Documentação da Marinha (Brasil).

A obra é prefaciada pelos Vice-almirantes Augusto Mourão Ezequiel e José Carlos Mathias, respetivamente das Marinhas Portuguesa e do Brasil.

Os capítulos desta obra foram escritos por historiadores dos dois lados do Atlântico e através deles é possível ter uma visão multifacetada da ação do Poder Naval nas Guerras Napoleónicas e na Guerra da Independência do Brasil, no período de 1793 a 1826.

O Capitão-de-mar-e-guerra José Rodrigues Pereira escreveu os seis primeiros capítulos, nalguns casos adaptando textos de obras suas como “Campanhas Navais (1793-1807)”. Os restantes quatro capítulos foram escritos por brasileiros, o cap. 7 pelo Professor Wagner Bueno dos Santos e pelo Capitão-de-corveta Carlos Lopes da Silva, o cap. 8 pelo Capitão-de-fragata Paulo Castro, o cap. 9 pelo Capitão-tenente Sérgio Oliveira Filho e o cap. 10 pelo Capitão-tenente Daniel Martins Gusmão.

Nos finais do sec. XVIII a Armada Real, sob a liderança de Martinho de Melo e Castro, e a partir da sua morte (1795), de Rodrigo de Sousa Coutinho, dispunha de uma frota de 116 unidades, das quais 13 naus e 26 fragatas, montando 2.200 peças de artilharia e com um efetivo de cerca de 800 oficiais e 20.000 homens de mestrança, marinheiros, artilheiros e fuzileiros, provenientes de uma população de pouco mais de três milhões de habitantes.

Foi com estes meios que se constituíram então as Esquadras do Estreito (1793–1807), a Esquadra do Oceano (1797-1799), que operou com Nelson no Mediterrâneo, as Esquadras do Canal (1793-1795) e a Esquadra que em 1807 levou a cabo a transferência da Corte para o Brasil.

A nau RAINHA DE PORTUGAL, da esquadra do Marquês de Niza, e a esquadra do Almirante Ball encontram-se durante o bloqueio a Malta, outubro de 1798 (pormenor do Óleo de Alberto Cutileiro, Museu de Marinha, Lisboa)

Das 15 unidades iniciais, ex-navios da Armada Real Portuguesa em setembro de 1822, a Marinha Imperial Brasileira reforçou-se e, em 1826, apenas quatro anos mais tarde, já dispunha de 120 navios.

Em 1821 D. João VI e a Corte, cerca de 3.000 pessoas, regressaram a Lisboa a bordo de uma Força Naval com um total de 12 unidades, entre militares e mercantes. Nessa altura a Esquadra acusava já acentuada decadência, fruto da baixa prioridade que a Marinha tinha, face ao Exército, no período das Invasões Francesas.

Em setembro de 1822 D. Pedro, com o “Grito do Ipiranga”, separa o Brasil da Metrópole e iniciam-se as operações da Guerra da Independência, pois o Nordeste, o Pará e Maranhão e a Província Cisplatina, com fortes guarnições portuguesas, não aderiram à revolta.

O Capitão-de-mar-e-guerra Luís da Cunha Moreira, futuro Visconde de Cabo Frio, o primeiro Ministro da Marinha Imperial, organizou a nova Marinha com base em 15 navios de guerra surtos no Rio de Janeiro e em cerca de 100 oficiais, 900 marinheiros e 250 fuzileiros que aderiram a D. Pedro.

Este núcleo inicial foi reforçado com diversas unidades, adquiridas na Europa e nos Estados Unidos, sendo contratados no Reino Unido numerosos oficiais, mestres e marinheiros.

Para Comandante da Esquadra foi contratado Lord Thomas Cochrane, futuro Marquês do Maranhão, com a patente de Primeiro-almirante.

A Marinha Imperial foi-se reforçando e em finais de 1826 já dispunha de mais de 120 unidades, que constituíam a Esquadra do Rio da Prata e as Divisões Navais da Baía e da Costa de África, para além de diversas unidades em serviço de guarda-costas, subordinadas aos diversos Governos Provinciais.

Capa da obra “DA ARMADA REAL PARA MARINHA IMPERIAL, as unidades e organismos que ficaram no Brasil e as que voltaram para Portugal”.
Capa da obra “DA ARMADA REAL PARA A MARINHA IMPERIAL, as unidades e organismos que ficaram no Brasil e as que voltaram para Portugal”.

Uma obra para ser lida, relida e guardada nas estantes dos dois lados do Atlântico

Em síntese, um conjunto de textos muito interessantes, de particular valia para quem estuda história naval, que documentam um período importante, mas pouco conhecido do percurso das duas Marinhas, do Brasil e de Portugal. E que permitem assinalar que ambas estas Marinhas se podem justamente considerar herdeiras das tradições da Escola de Sagres.

Esta obra, com um preço de capa de 22€, encontra-se à venda na Loja do Museu de Marinha (Lisboa) e na sua loja online. Aos interessados aqui deixamos os contactos, tel +351 210 977 387, e-mail loja@lojadomuseudemarinha.pt , endereço postal, Loja do Museu de Marinha, Praça do Império, 1400-206 Lisboa, Portugal.

FONTE: Revista de Marinha

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Saldanha da Gama

Leitura interessante… “…A Marinha Imperial foi-se reforçando e em finais de 1826 já dispunha de mais de 120 unidade…” Quando há vontade política e respeito a pátria, as coisas andam….Inadmissível, com o potencial que temos, não estarmos entre as 10 marinhas mais poderosas do mundo…

Gelson

Talvez a resposta passe por estes números dos efetivos apanhados ás pressas na Wikipedia das que são consideradas as 10 marinhas mais poderosas hoje. Deve ter informações melhores e mais detalhadas por aí…
USA – 336.000
China – 240.000
Rússia – 148.000
Coréia do Sul – 70.000
Índia – 67.000
Japão – 50.000
Taiwan – 38.000
França – 36.000
Inglaterra – 32.000
Itália – 31.000

Brasil – 80.000

Quase todo mundo sabe o porquê. Mas é melhor não comentar…

Saldanha da Gama

Boa tarde Gelson, Pelo seu apanhado na wikis, somos a 4a Marinha…. Mas o ” porquê” está exatamente aí!!!! somando-se itália, inglaterra,, frança, dá um pouco mais que a do BRASIL, isto sem contar as pensões de filhas, netas “solteiras”… Abraços

horatio nelson

casadas porém solteiras kk

Dalton

Não sei se de fato a marinha tem 80.000 integrantes hoje ou se esse é o número máximo autorizado por lei, seja como for, pelo menos 15.000 são fuzileiros navais e se outras nações não os possuem ou possuem em menor número há razões para isso. . No total da US Navy acima, não estão incluídos os mais de 180.000 fuzileiros navais então não é 336.000 X 80.000. E muitas nações possuem uma robusta Guarda Costeira enquanto a marinha brasileira também faz o serviço de uma. . E enquanto não for criada uma Guarda Costeira cujo orçamento não derive do… Read more »

Gelson

Oi, Dalton!
Tentando justificar o injustificável é que a MB chegou na situação que está hoje.
Não sei se estes números são verdadeiros…é uma base apenas.
A Marinha da Coreia do Sul, por exemplo, tem 29.000 marines dentro destes 70.000 listados no seu efetivo.
Se comparar estes números com o de navios ativos e, principalmente, com os serviços realmente prestados então a comparação vai ser uma grande piada.
Algumas marinhas tem serviços auxiliares e guardas costeiras separadas da suas marinhas.
A grande diferença é que nestes países, normalmente elas funcionam!
Fique bem!

Last edited 3 anos atrás by Gelson
Wilson

Gelson, para estabelecer se os efetivos da MB estão acima do necessário, é preciso antes saber todas as atribuições dadas a MB por leis e decretos, depois é preciso saber quem realmente estabelece os efetivos totais da MB(até onde sei seria por decreto).

Comparar com outras marinhas que não tem as mesmas atribuições, dá uma impressão falsa de excesso de pessoal e mesmo que realmente tenha, o total que se deve reduzir é menor do que a impressão dada.

Se estou olhando no lugar certo então os efetivos totais da MB são de 77.768.

Segue o link:
https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/anexo_i_-_quantitativo_fisico_de_pessoal_mar2020.pdf

Dalton

Gelson, como você mesmo afirmou, outras nações tem guardas costeiras separadas de suas marinhas enquanto a marinha brasileira tem que ser uma guarda costeira e ainda patrulhar rios atender populações ribeirinhas carentes, inclusive com “dentistas” e executar trabalhos de pesquisas e até que se criem outras organizações a marinha continuará cumprindo esses papéis também. . Não esquecer que na Coreia do Sul estão ainda estacionados milhares de militares americanos que atuam até como uma espécie de dissuasão contra a Coreia do Norte e há muitos outros exemplos de militares americanos permanentemente estacionados em outras nações, então, isso tem que ser… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Gostaria de saber porquê temos 15 mil fuzileiros se só conseguimos transportar e desembarcar no máximo 2 mil?
Atlantico, 830 fuzileiros
Bahia, 900 fuzileiros
Matoso Maia, 350 fuzileiros.

R_cordeiro

Entao pela sua logico, a marinha faz somente 1 desembarque e depois afunda os navios.

Cristiano de Aquino Campos

Não, más qual a alternativa? Desembarcar, voltar para a base a 5 dias de distância pegar mais fuzileitos e voltar para o mesmo lugar para desembarcar novamente depois de mais 5 dias de viagem e enquanto isso o primeiro desembarque fica jogando cartas com o inimigo?

Wagner

Que pensamento mesquinho!!!! Esse pensamento é de pessoas que não sabe o verdadeiro potencial que a Marinha do Brasil possui. Ela é superior do que muitos países. Quando parar que o Brasil, é pop, é afro, é tech e der mais valor ao mar, o país vai prosperar.

Dalton

Nem todos os fuzileiros estão destinados a um “desembarque”, há por exemplo o pessoal de retaguarda, de segurança, que operam em rios, etc e pelo enorme tamanho territorial e populacional do país são até poucos.
.
Ao invés de reclamarmos sobre as deficiências da marinha deveríamos enaltecer uma qualidade que é o CFN que é o que há de melhor em tropas de combate e como se costuma dizer, um fuzileiro pode fazer o papel de um soldado do exército, mas, o reverso não é verdadeiro.

Cristiano de Aquino Campos

Pela sua lógica então temos poucos fuzileiros, deviamos ter 10x mais.

George Calmão

EDITADO

Nilson

Correto, para uma análise mais adequada teríamos que ter os números da MB segmentados em pelo menos 6 grupos: Esquadra, Patrulha, Capitania, Fuzileiros, Aviação e Atividades Gerais. E comparar esses grupos com grupos similares de outras Marinhas, com as devidas ponderações cabíveis. Será que algum colega tem esse tipo de informação (divisão nos 6 grupos, ou algo similar)??

Camaergoer

Olá Dalton. Consultei o portal da transparência hoje. A MB tem 76 mil tropas, o que corresponde á 19% dos servidores do MinDef. Este ano, o MinDef já pagou R$ 12,9 bilhões com pessoal,

Dalton

Obrigado Camargo…

Camaergoer

Olá Geison. Segundo o Portal da Transparencia, 33% dos servidores do executivo federal são militares (382 mil militares e 764 mil civis. O MinDef é o que tem o maior número de servidores, são 397 mil servidores (sendo 15 mil civis, incluindo docentes das instituições de ensino militares e pessoal administrativo). Para comparação, o MEC possui 302 mil servidores. O EB responde por 62% dos servidores do MinDef (246 mil), seguindo da MB com 19% (76 mil) e a FAB com 17% (69 mil). No caso da FAB, o DECEA (controle de tráfego aéreo e defesa aérea) possui 12 mil… Read more »

Fabio Araujo

Com navios comprados na Europa e nos EUA, mas devemos lembrar que existiam estaleiros no Brasil que fabricaram alguns dos mais poderosos navios da armada portuguesa e devem ajudado nesse aumento de marinha imperial .

Cristiano de Aquino Campos

Só lendo para sabermos a efetividade desses 120 navios. No texto mesmo diz que tinham guarda-costas subordinados aos governo provinciais(estados), ou seja, navios patrulhas que não são fragatas que eram os navios de guerra efetivos. Tem muita marinha por ai que diz ter 120 navios más contando com as lanchas.

Allan Lemos

É triste pensar que um dia pouquíssimas marinhas superavam a armada brasileira e hoje ela mal consegue cumprir tarefas típicas de uma guarda costeira.Mas esse é o preço que pagamos por não termos lutado pela monarquia,e continuaremos a pagá-lo eternamente.A República foi o maior mal que alguma vez já se abateu sobre essa nação.

Plinio Carvalho

Havia muitos problema na monarquia mas se comparado com a experiencia republicana, o sistema monárquico de fato se mostrou mais adequado ao Brasil e sim, 15 de novembro foi um erro pq não era o momento certo, o momento era de reformas e não de ruptura.

Allan Lemos

O problema foi que,diferente dos EUA,onde grandes homens se reuniram para fazer a constituição porque realmente acreditavam no republicanismo,aqui a república foi fundada por golpistas que se reuniram simplesmente porque estavam insatisfeitos com a monarquia(por razões diferentes) e que não davam a mínima para a nação.O golpe feriu de morte o futuro glorioso que o país tinha.

Sheppard

Mais uma vez, perfeito!

Camaergoer

Olá Allan. Acho que a comparação entre o processo de independência dos EUA com a história brasileira precisa ser feita com muito cuidado. O governo inglês estava enfraquecido após perder a Guerra dos Sete Anos contra a França. Enquanto a Inglaterra perdeu a guerra na Europa, as tropas inglesas associadas com milícias civis venceram as tropas francesas na América. As tentativas de Londres de aumentar os impostos nas colônias criou as condições políticas para a declaração de independência, conquistada por meio de uma longa guerra que contou com o apoio da França e sob inspiração iluminista. A guerra da independência… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Temos dois fatos e vários argumentos: 1° Fato, a indepedência e a república americana foi um movimento popular que se levantou contra governo autoritário e centralizador, tanto é que ate hoje lá os entes federados são independentes e só colaboram em conjunto com o governo federal. 2-No Brasil, a república foi um movimento de elite com o objetivo de fazer o que sempre se fez no Brasil, mudar para continuar. Manteve a centralização do império e ate ampliou. Não é da nossa cultura politica elitista, desentralizar, dividir que seria, perder influência. Queremos copiar os EUA más quando os governadores de… Read more »

Camaergoer

Olá Cris. De fato, a independência dos EUA ocorre por meio da proclamação de uma república, sendo um único evento de ruptura. No Brasil, há primeiro a independência e proclamação de um Império sem ruptura do regime (afinal o príncipe regente se torna imperador) e em um segundo momento, há a proclamação da república por meio de um golpe de estado destituindo apenas o Imperador, mas mantendo os deputados e senadores que haviam sido eleitos durante o regime imperial, vejam só.

Cleber camello

Verdade pura ! Quem sabe um dia viramos parlamentarista monárquico!

Cristiano de Aquino Campos

Não precisavos de reformas, o movimento foi financiado pela elite de fazendeiros como vingança pela abolição dos escravos que se juntou a mesquinharia do alto comando do exército na epoca que só apoiou o golpe repúblicano por ter sido contráriado, simples assim.
A maioria do exército e quase que a totalidade da matinha, eram monarquistas, tanto é que a proclamação foi uma manobra militar do alto comando na capital feito ás pressas.
O imperador, era um homem culto, descente e amava o Brasil acima de tudo e para não ver uma guerra civil na capital do imperio, abdicou ao trono.

Plinio Carvalho

Amigo estou ciente disso tudo, isso não excluir o fato de que a monarquia precisava de reformas na década de 1880 e de fato era o que a monarquia ja estava fazendo, cito como exemplo dessas reformas a reforma eleitoral de 1881, as ações em prol da industrialização que começaram em 1880 com a criação da associação das industrias e a própria abolição em 1888, quando disse que o regime precisava de reformas era nesse sentido, de melhora o regime, os políticos da época tb concordavam com isso, afinal, o gabinete ouro preto veio com varias propostas de reforma, entre… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Plinio Carvalho
Cleber camello

Muito triste !!! Realmente a República só teve desgraça na América !!!! Exceção só o EUA!

Cristiano de Aquino Campos

O Canadá ainda e um país indepedente e uma democrácia.

Sheppard

Perfeito!

Carlos

Pagamos até hoje pelo grande mal que ocorreu em novembro de 1889, mas quem sabe um dia o Brasil há de gozar paz e prosperidade, tal como o último desejo do nosso exilado Augusto Imperador. Viva a Marinha Imperial! Parabéns pela matéria e recomendação do livro, PN.

Camaergoer

Carlos. A independência do Brasil e a proclamação da república foram eventos de “cima para baixo”, desfechados pela elite agrária e de tradição escravocrata para evitar uma revolução burguesa de “baixo para cima”. A burguesia industrial chega ao poder no Brasil a partir da revolução de 30. O que podemos aprender dos eventos do Sec XX as soluções democráticas tiveram mais sucesso em garantir a redução das desigualdades sociais.

Carlos

Lembrei-me dessa famigerada carta de Dona Leopoldina para Dom Pedro, poucas tempo antes da nossa Independência, a mulher era demais: […] Sinto muito dar-lhe notícias desagradáveis, mas não quero faltar à verdade, mesmo se é penoso a meu coração; a tropa de Lisboa entrou na Bahia, e dizem que desembarcou; a nossa esquadra não se sabe o que fez, se é falta de ânimo dela é preciso o mais rigoroso castigo, chegarão três navios de Lisboa, os quais dão notícias de que os abomináveis portugueses querem sua ida para lá mesmo se voltasse ao Brasil outra vez, e que ia… Read more »

Carlos Campos

Ela em outras cartas é registrado que apoiava e incentivava essa separação, ela foi uma Imperatriz incrível, fora que por ser filha do Imperador da Áustria o Brasil ia ser reconhecido por uma potência Europeia num piscar de olhos.

Fabio Araujo

Mas uma boa informação histórica com uma boa sugestão de leitura.

Edson Parro

Este Dom Pedro sim, amava o Brasil. Não só pelo relato sobre a Marinha do Brasil, mas por incontáveis estórias e a história da vida dele, em Terra Brasilis. Pena que ele acabou decidindo voltar para Portugal. Tivesse aqui ficado…
Aliás, até hoje penso se Dom João VI não tivesse voltado para a “terrinha” e, em vez disso, ficado no Brasil e declarado Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves, o que haveria de ter sido?
Mais um devaneio pandêmico. Arre!!!

Plinio Carvalho

Dom Pedro I primeiro realmente amou o Brasil mas se mostrou muito fraco no jogo politico, sua alma era um guerreiro. Dom Pedro II se saiu muito melhor e de fato conseguiu manter na linha a classe politica por 49 anos, coisa que o seu pai nunca conseguiu.

Dalton

Não sei se é um exemplo de fraqueza, mas, certamente afetou o prestígio de Dom Pedro I, foi que em 1828 a marinha francesa enviou se não me falha a memória 3 navios de guerra que entraram na baía e ameaçaram bombardear o Rio de janeiro caso uma indenização não fosse paga pelo bloqueio do Uruguai/Rio da Prata pela marinha brasileira e Dom Pedro I pagou tudo direitinho.

Wilson

Não conhecia esse episódio, pelo que pesquisei o pagamento foi feito pois não havia unidades para fazer frente aos navios franceses no Rio de Janeiro.

Bom não foi pior do que os franceses fizeram em Lisboa em 1831.

Cristiano de Aquino Campos

A culpa de Dom Pedro 2 ser tão bom e diferente de Pedro 1 e do osé Bonifácio de Andrade e Silva e, depois, de Manuel Inácio de Andrade Souto Maior, marquês de Itanhaém.
O primeiro que teve a ideia que o segundo manteve de criar Dom Pedro 2 para ser um estadista completo, um exemplo de ser humano. Coisa totalmente fora da lógica nacional ate hoje.

Cleber camello

Também graças a ele o Brasil não se desintegrou ; podendo ter virado uma republiqueta tipo , tipo Venezuela, Equador,Bolívia, pelo menos isso …..serve de consolo !

João Adaime

Caro Edson Se dom João VI aqui ficasse, seria destituído em Portugal, que se declararia separado do Brasil. O pessoal acha dom João VI uma figura folclórica, mas ele era um grande estrategista. Napoleão, nas suas memórias, se refere a ele como a única pessoa que o enganou. Dom João VI sabia que mais cedo ou mais tarde o Brasil se separaria de Portugal. Para garantir que a família continuasse reinando nos dois mundos, foi para Portugal e deixou seu filho aqui (“caso o Brasil se separe de Portugal, lance mão da coroa antes que algum aventureiro o faça”) para… Read more »

ROGERIO BUENO DA COSTA FUNFAS

Que, por sinal, continua a ser sugado até os dias atuais,,,

Carlos Campos

Ele era ambicioso demais infelizmente, ele conseguia na marra conter a elite no Brasil, coisa que seu filho não queria, ele arranjou um plano de transformar os outras países da região em monarquia, claro que invadindo eles com apoio da França ou da Inglaterra, voltar para portugal colocar sua filha no Trono depois casar um filho dela com algum de Pedro II para reunir os países mais tarde, voltar a ter Cisplatina, anexar Argentina e por aí vai

R_cordeiro

Nunca li tanta besteira. Dom Pedro I abdicou e voltou a europa pois eclodiu uma revolta contra portugueses muito ferre ha no brasil. Seu passo em falso foi destituir o gabinete de brasileiro e articular um gabinete misto, foi a gota dagua. Exigiram que o Imperador voltasse atras no seu decreto de destituicao, que ele se recusou a se subordinar a revoltosos e por isso abdicou. Nessa altura do campeonato Miguel seu irmao absolutista, com casamento com Dona Maria ja arranjado, da um chute no irmao e toma o trono de portugal. Na Europa com extrema dificuldade ele consegue reunir… Read more »

MARCELO MACHADO MATTOS BRANDAO

Obrigado. Até que enfim surgiu alguém que não fugiu das aulas de história.

Carlos Campos

Por favor fale aí do historiador, que não sei a quem vc se refere. quanto a minha fala é do Livro “Diplomacia Brasileira e Política Externa: Documentos Históricos 1493-2008, e nesse livro mostra que ele tinha uma ideia Imperialista na América do Sul, o que eu não ruim, o Brasil se hj já tem recursos para ser uma potencia se crescesse e continuado uma monarquia, o único império a fazer frente em importância e poder seria o Inglês.

R_cordeiro

Carlos, o contexto deste “plano” nao era bem esse. No inicio do seculo 19 havia a Santa Aliança, grupo de monarquias absolutistas unidas de forma a policiar a ameaca do ideario da revolucao francesa pela europa, dom Miguel, aquele que tomou o trono da Maria II, filha de Dom Pedro I era absolutista, enquanto Pedro I era constitucionalista e liberal. Assim, como forma de angariar algum apoio junto as potencias da epoca contra o usurpador. Santo Amaro e Pedro redigiram q nao se oporiam a reconquista e ate incentivariam a criacao de tronos pela america latina, em troca de apoio… Read more »

Last edited 3 anos atrás by R_cordeiro
João Adaime

Prezado Carlos
Eu não conheço bem a História, mas você não estaria misturando as coisas? Quem queria reinar sobre as terras do Prata, ou pelo menos ficar como regente, era a Carlota Joaquina, esposa de dom João VI e filha do rei da Espanha. Ela inclusive chegou a tramar isso com os ingleses. Mas foi apenas um sonho de uma noite de verão.
Abraço

Cleber camello

As vezes penso …. se José Bonifácio estivesse vivo em 1889 qual seria o desfecho ? O maior brasileiro de todos os tempos!!! Esse sim!!

Carlos Campos

esse não, mas se Duque de Caxias ainda tivesse pelo menos vivo ia colocar juízo no exército

R_cordeiro

De fato Carlos, os grandes nomes do exercito, veteranos da guerra da independencia (assim que chamavam Caxias) foram-se morrendo e a base que mais acreditava no sistema monarquista como estabilizadora do pais caiu junto. A nova base das forcas armadas eram ja graduados na guerra do Paraguai e muito mais afeita as ideias positivistas gestadas na Escola Militar da praia vermelha. Caxias estivesse vivo no derradeiro golpe republicanos, com certeza o desfeixo teria sido outro, talvez nao tao pacifico quanto foi, mas teriamos alguns generais figuroes e nome de rua de hj na ponta da corda.

Dalton

Os colegas monarquistas que me perdoem, mas, a marinha imperial não esteve entre as maiores, caso contrário seria um capítulo a parte em qualquer obra sobre marinhas. . Acho curioso por exemplo esse trecho: . ” a política de abandono da instituição militar também atingiu a Marinha, apesar de ser colocada como a “guardiã” do Império, assim como o exército nos anos finais do século XIX. Os baixos soldos, a falta de modernização de equipamentos, instalações precárias e os baixos orçamentos militares afetaram as duas forças e fizeram com que estas reagissem à monarquia brasileira. . Luiza das Neves Gomes… Read more »

Edson Parro

Pois é Dalton!
“…nos anos finais do século XIX.”
Bom mesmo foi o Primeiro, o segundo, DEUS me livre.
E viva Floriano!
Saudações

Plinio Carvalho

Não da pra levar a serio um cara que critica Dom Pedro II “O Magnânimo” um homem que presou pela democracia, prosperidade nacional e liberdade em quanto exalta Floriano, um ditador que censurou, fechou o parlamento, matou e destruiu a própria marinha brasileira, acabou com todos os direitos civis, destruiu a economia e para completa, durante sua ditadura tirou a vida de mais brasileiros que a Guerra do Paraguai (Guerra do Paraguai matou 50 mil brasileiros), tudo isso em 2 anos de governo.

Last edited 3 anos atrás by Plinio Carvalho
Saldanha da Gama

Plinio boa tarde, para não dizer da cultura que possuía, além do investimento no que de mais moderno existia no mundo (eletricidade, ferrovias, biblioteca nacional…) o reinado de PedroII foi excepcionalmente construtivo e progressista, não apenas benigno Abraços

Camaergoer

Caro Saldanha. Creio que a grande crítica que pode ser feita ao segundo império (nem digo ao Imperador) seria certo atraso na industrialização do país. Os diversos gabinetes eram essencialmente formados pela elite agrária-escravocrata, mas isso é uma crítica retrospectiva. O problema é ouvir ainda hoje pessoas que defendem um modelo agropecuário para o país.

Plinio Carvalho

Não é bem assim amigo, quando a republica veio o Brasil estava em um processo inicial de industrialização. A monarquia brasileira sabia que de fato estava atrasada nessa questão industrial, para corrigir isso criou em 1880 a Associação Das Industrias para incentivar o processo de industrialização e, de acordo com um estudo realizado pelo departamento de economia da PUC RJ sobre a economia do Império, em 1885 os investimentos no setor industrial chegariam a 11,3%, com a republica esse valor cairia para 4% em 1890. Outro dados interessante que esse estudo mostra é que em 1889 (ultimo ano do Imperio)… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Plinio Carvalho
João Adaime

Caro Plínio
O Brasil poderia estar, já no tempo de dom Pedro II, com grande desenvolvimento industrial. Isto se o visconde de Mauá, Irineu Evangelista de Sousa, não fosse boicotado, por ciúmes e por interesses pessoais, pela elite palaciana, pelos escravagistas e pelos grandes proprietários de terras. Até dom Pedro II teve culpa nisso, por se deixar convencer por esta elite.
Abraço

george gratz

Não, não poderia., pois não fabricava aço em quantidade mínima para pensarmos em ter uma marinha moderna.Para os EUA darem o salto da New Navy, eles , antes tinham uma infra-estrutura capaz disto.

ROGERIO BUENO DA COSTA FUNFAS

O livro “Mauá – O Empresário do Século”, é uma interessante obra sobre o Barão, de autoria do historiador e biógrafo de personagens da História nacional, Jorge Caldeira.

Wilson

Pelo que conheço um dos pontos da reforma proposta pelo Visconde de Ouro Preto nesse período, era praticamente regressar as FAs brasileiras, em termos orçamentários principalmente, a condição anterior a guerra do Paraguai.

Plinio Carvalho

No mundo é difícil dizer, agora, em relação marinha brasileira e marinha imperial brasileira fica bem fácil, a marinha imperial foi o apogeu de nossa marinha, alem dos inúmeros historiadores que afirmam isso, basta olhar os lançamentos de navios construído aqui no império e na republica, de 1890 a 1930 (40 anos (Republica Velha)), o arsenal da marinha não faria lançamento de nenhum navio, outro exemplo, é que ate hoje o maior navio de guerra construído aqui é o cruzador Tamandaré (4.500 toneladas), teve sua construção iniciada nos últimos do Império. Então, sim, a marinha imperial, infelizmente, foi o apogeu… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Plinio Carvalho
Dalton

O “Tamandaré” levou tanto tempo para ser concluído que já estava perto da obsolescência quando concluído em 1897, teve que ser modificado antes de concluído, várias deficiências não foram sanadas e ele passou a maior parte da vida inoperante. . Historiadores podem até discutir que o apogeu da marinha foi durante o Segundo Reinado, mas, aparentemente apenas os EUA ou alguns americanos ficaram “impressionados” com o “Riachuelo” cuja existência ajudou a por fim a uma discussão de como deveria ser a US Navy, que encontrava-se juntamente com o US Army em uma situação medíocre desde o fim da guerra civil… Read more »

Plinio Carvalho

Amigo, acredito que o senhor fez alguma confusão sobre o cruzador tamandaré, de acordo com o site da marinha brasileira, o tamandaré teria sido encomendado em 1884, lançado ao mar em 1890 e seria incorporado em 1891, teria inclusive participado da revolta da armada em 1893, em 1897 ele passaria por reformas. Sobre a parte da percepção de ameaça, concordo com o amigo mas alem disso devo incluir outro problema, a falta de planejamento a longo prazo e falta de visão geopolítica de nossa classe politica.

Dalton

É esse mesmo Plínio…o meu “norte” para navios brasileiros de outrora é o excelente site “Navios de Guerra Brasileiros”, infelizmente, não atualizado pois não deve ser fácil manter um site assim.
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Há um link aqui no blog para acessa-lo caso você ainda não o tenha feito, vale muito a pena.
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abs

Plinio Carvalho

Obrigado pela dica Dalton, estarei conferindo sim, abs.

Saldanha da Gama

Fábio Araújo, boa tarde. e não deixar de esquecer, que adquirimos o Riachuelo, um dos mais poderosos(senão o mais poderoso) da época e sem tot, deixando-nos entre as mais poderosas Marinhas do mundo ( a posição real, que fosse detalhada a nós via documentos, ideal que a trilogia fizesse este apanhado e nos brindasse com fatos realmente concretos )…Algo hoje impensável para nós

Plinio Carvalho

Não esqueça do encouraçado Aquidabã, tão poderoso quanto o Riachuelo (Senão me engano eram da mesma classe)

Wilson

Eram do mesmo projeto, mas o Aquidabã era menor e um pouco mais leve que o Riachuelo.

Para essa época o maior navio de torre era o HMS Neptune com mais de 9 mil toneladas, originalmente encomendado pelo Brasil com o nome Independência.

Henrique

Completo engano. O Riachuelo estava LONGE de ser o mais poderoso. Só como exemplo, o HMS Colossus de 1882 tinha um deslocamento de 9,520 t (o Riachuelo tinha um de 5,029 t) quatro canhões de 304.8mm (o dito tinha quatro de 234mm).

Last edited 3 anos atrás by Henrique
Wilson

Busque fontes de pesquisa melhores, pois o Riachuelo deslocava 6.100 toneladas a plena carga. Outro ponto a disposição das torres principais em ambos os navios era diferente e a disposição escalonada do Riachuelo levava vantagem contra a posição das torres do HMS Colossus, além do Riachuelo ser mais rápido alcançando 16,7 nós contra 15,5 nós. Os anos 70 e 80 do século 19 foram de muita experimentação, navios ficavam obsoletos ainda nas carreiras de construção, houve navios nessa época com canhões de até 17 polegadas mas que demoravam muito para serem recarregados, o Riachuelo não se destacou por ter o… Read more »

Henrique

Mesmo assim , quantos vieram pra cá? Um e uma variante menor, enquanto ingleses e franceses tinham dezenas de ironclad battleships. Isso nunca faria da MB uma das maiores dessa época. E no fim do Império, ela já estava entrando em decadência.

Wilson

A discussão não era se a MB era ou não uma das maiores da época, mas as características do Riachuelo.

Por fim aonde você viu que a MB estava entrando em decadência? Quando o Império acabou, tinha um cruzador protegido em construção e 2 monitores fluviais da classe Pernambuco(tirando outras unidades menores), sendo que esse número aumentaria pois eles deveriam substituir os velhos monitores da classe Pará, a decadência da MB começa após a Revolta da Armada de 1893, esse evento e outros posteriores marcam a MB como uma instituição não confiável pelos governos republicanos.

Plinio Carvalho

Winsol, muito bom, e exatamente isso e só complementando seu comentário, durante o Império o Brasil manteria diversos estaleiros e continuaria lançando navios, alguns deles, 100% nacionais, porem, com a republica e a nova situação da marinha tudo isso mudou, o arsenal da marinha por exemplo, muito ativo durante o Império, não faria nenhum lançamento de navio de 1890 a 1930, 40 anos sem construir nada.

Plinio Carvalho

Continuando…
Enquanto nos 40 anos da Republica Velha o arsenal da marinha não lançaria nenhum navio, nos 49 anos de segundo reinado o arsenal lançaria 42 navios de guerra, só na década de 1880 o arsenal lançaria 3 cruzadores e 7 canhoneiras, isso só no arsenal da marinha.

george gratz

Nunca foram 100% nacionais infelizmente. Motores, blindagem e armamento eram importados.

george gratz

E nunca foi, na era do vapor uma das maiores, nem pelo número de encouraçados, ao fim da guerra do Paraguay, pois quase todos eram fluviais, e 6 deles, pequenos monitores, tinham menos de 500 toneladas e inúmeros paises tinham navios nesta faixa que nunca contaram como couraçados (Turquia tinha 9, França 12, etc).Nem pela tonelagem destes, pois só 4 navios turcos encoraçados, classe Azizieh tinham o peso de todos da MIB, muito menos pelo número de navios, pois em uma determinada hora, durante a guerra, contaram com todos mercantes comprados e/ou fretados. Sumindo da lista a maioria depois .

george gratz

É e era uma regra lógica, canhões menores tinham carregamento mais rápido, MAS, não penetravam blindagens dos navios de primeira classe.Sempre foi assim, SÓ que, por exemplo encouraçados de primeira classe, como os Ting Yuen Chineses, construidos na Alemanha, não foram afundados, mesmo atingidos por centenas de projéteis de artilharia leve e média, na batalha do Yalu, e isto dez anos depois do lançamento dos navios brasileiros.

george gratz

O Henrique está certissimo, qualquer couraçado de primeira classe da época já tinha canhóes, e tonelagem superior ao Riachuelo.
Referencia: Conways all the fighting ships 1860-1905

george gratz

O Riachuelo e o irmão menor, Aquidabã, com calado menor para operar no Estuário do Prata eram 2d class cruising ironclads, e só eram os mais poderosos aqui nas Américas.O Riachuelo é chamado , por alguns historiadores, de o pai da NEW NAVY americana, pela quantidade de debates no congresso americano sobre a necessidade de modernizar a marinha americana, fato que foi realizado com a New Navy. Curiosamente, o USS Maine, foi baseado em planos comprados do Riachuelo.

Joao Moita Jr

Faltou algo no título…
Da Armada Real para a Marinha Imperial, para a Guarda Costeira.

Carlos Campos

vai vir no próximo livro

Saldanha da Gama

Bom dia Carlos, acho que não farão o próximo… Melhor deixar com placar a favor de nós…. Abraços

Saldanha da Gama

Bom dia João, infelizmente você tem razão. Abraços

Jadson Cabral

Pouco mais de 200 anos depois olha a evolução que tivemos. Não consigo imaginar onde estaremos daqui a 200 anos. Fragatas voadoras já não parecem assim um absurdo

Esteves

Não vai dar.

A FAB afundaria as fragatas.

Saldanha da Gama

2!!!!

Esteves

Conclusão.

Uma boa ameaça faz as coisas acontecerem.

jose luiz esposito

Somente um adendo : Nunca houve uma Escola de Sagres realmente !

Renan Braga

E hoje temos mais viúvas e filhas netas solteiras ou casadas pensionistas vitalícia do que navios .com orçamento maior que investimento, para sustentar todas as madames !

Marcelo

encomendei o meu exemplar !

george gratz

Quanto ao Riachuelo e Aquidaban, eram , na época de sua entrega, os mais modernos e temiveis DAS AMÉRICAS, mas eram cruising ironclads de 2da classe, não o equivalente a “navios capitais” de primeira linha.Outrossim, o Riachuelo pode ser nomeado como o pai da New Navy americana, pois causou debates no congresso americano, e o USS Maine , um dos dois primeiros couraçados deste país, utilizou os planos do Riachuelo, comprados na Europa por Hichborn, sendo as pequenas diferenças devidas à nacionalização de componentes(calibres disponiveis de canhão, motores e espessura de blindagem).