Informação está na nota conjunta do Ministério da Defesa, Marinha do Brasil e Polícia Federal divulgada nesta manhã de sexta-feira, 1º de novembro, reproduzida abaixo:

MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
POLÍCIA FEDERAL
NOTA À IMPRENSA

Em 1º de novembro de 2019.

A partir do trabalho, conjunto e coordenado, entre a Marinha do Brasil e a Polícia Federal, com apoio de instituições nacionais e estrangeiras, foi possível o avanço das investigações sobre a causa do aparecimento das manchas de óleo que atingiram o litoral nordestino, desde 30 de agosto.

A investigação foi caracterizada por esforços em diversas áreas de conhecimento, como o estudo da influência das correntes oceânicas, a análise do tráfego marítimo, o emprego de
geointeligência e a análise química dos resíduos encontrados.

Estudos realizados pelo Centro de Hidrografia da Marinha junto a universidades e instituições de pesquisa possibilitaram a determinação de uma área inicial de possível ocorrência do descarte de óleo, orientando os esforços iniciais da investigação.

A partir dessa área inicial, e com dados sobre o tráfego marítimo obtidos pelo Centro Integrado de Segurança Marítima (CISMAR), a Marinha do Brasil chegou a um número de 1100 navios, havendo, posteriormente, um refinamento para 30 navios tanque.

Paralelamente, a Polícia Federal (PF), por meio de geointeligência, identificou uma imagem satélite do dia 29 de julho de 2019, relacionada a uma mancha de óleo, localizada 733,2 km (cerca de 395 milhas náuticas) a leste do estado da Paraíba. Essa imagem foi comparada com imagens de  datas anteriores, em que não foram identificadas manchas.

O óleo coletado nas praias do litoral nordestino foi submetido a várias análises em laboratórios que comprovaram ser originário de campos petrolíferos da Venezuela.

Essas informações foram complementadas pela verificação de outros parâmetros, como carga, porto de origem, rota de viagem e informações dos armadores.

Dos 30 navios suspeitos, um navio tanque de bandeira Grega encontrava navegando na área de surgimento da mancha, na data considerada, transportando óleo cru proveniente do terminal de carregamento de petróleo “JOSÉ”, na Venezuela, com destino à África do Sul. Imagens satelitais, associadas aos dados acima, apontam esse navio como o principal suspeito.

O acompanhamento do CISMAR atesta que aquele navio manteve seus sistemas de monitoramento alimentados (Automatic Identification System – AIS) e não houve qualquer comunicação à Autoridade Marítima do Brasil sobre o derramamento em questão.

Durante a investigação, também foram avaliados navios que não transmitiam com seus sistemas de localização (AIS), conhecidos como “Dark Ships”. Entretanto, após verificação de imagens satelitais, não foram correlacionados a essa ocorrência.

As investigações prosseguem, visando identificar as circunstâncias e fatores envolvidos nesse derramamento (se acidental ou intencional), as dimensões da mancha de óleo original, assim como mensurar o volume de óleo derramado, estimar a probabilidade de existência de manchas residuais e ratificar o padrão de dispersão observado.

O ineditismo dessa ocorrência exigiu o estabelecimento de protocolo próprio de investigação, demandando a integração e coordenação de diferentes organizações e setores da
sociedade.

A Marinha do Brasil, a Polícia Federal e demais colaboradores permanecerão conduzindo a investigação até que todas as questões envolvidas sejam elucidadas.

Nota de quinta-feira informou navios da Marinha e da Petrobras atuando, preventivamente, na região de Abrolhos, incluindo duas fragatas e navio de pesquisa hidroceanográfico. Nota também informa que, na próxima semana, será iniciada a “Operação Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida” envolvendo as três Forças.

NOTA À IMPRENSA
Em 31 de outubro de 2019

O Grupo de Avaliação e Acompanhamento (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), informa que os seguintes meios estão atuando, preventivamente, na região de Abrolhos-BA: Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira, Fragatas Independência e Constituição, Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia, Navio Varredor Atalaia, Navio
Oceanográfico Antares, Corveta Caboclo e Navios OSRV Viking Surf e Mar Limpo IV da Petrobras.

As investigações deste crime ambiental cometido contra o nosso País continuam em curso e todos os esforços para elucidação dessa tragédia inédita na história marítima mundial vêm sendo empregados desde o início de setembro. As informações adicionais serão divulgadas oportunamente.

Os estados de CE, PE e PB estão com as praias limpas. As seguintes localidades permanecem com vestígios de óleo e com ações de limpeza em andamento: Nísia Floresta e Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte; Japaratinga e Piaçabuçu, em Alagoas; Aracaju, em Sergipe; e Cairu, Ilhéus, Moreré, Camaçari e Trancoso, na Bahia.

A limpeza das praias é efetuada do nascer ao pôr do sol, diariamente, com a participação de todos os órgãos envolvidos no trabalho, contando com a expressiva participação de voluntários. Ao final do dia, essas informações são computadas pelos
órgãos responsáveis e enviados ao GAA, para consolidação. Os efeitos de maré podem, eventualmente, trazer novos vestígios para praias que foram limpas ao longo do dia.

Entretanto, equipes de limpeza estão mobilizadas para realizar a recuperação dessas áreas continuamente. Até o dia de hoje, de acordo com o levantamento feito pelo IBAMA, foram contabilizadas, aproximadamente, 3.647 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas. O descarte desse material é feito pelas Secretarias de Meio Ambiente dos Estados.

Hoje foram empregados 16 navios, 7 aeronaves e mais de 1.700 militares nas buscas no mar, aéreas e no monitoramento e limpeza das praias nordestinas.

Até o momento, mais de 3.100 militares da MB, 26 navios, sendo 22 da MB e 4 da Petrobras, 6 helicópteros, sendo 2 da MB, 2 do IBAMA e 2 da Petrobras, 7 aeronaves de asa fixa, sendo 6 da Força Aérea Brasileira (FAB) e 1 do IBAMA, além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB), 140 servidores do IBAMA, 40 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras atuam nessa grande operação.

A Operação Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida, em fase final de planejamento, terá início a partir da próxima semana. A MB realizará, em conjunto com o EB e a FAB, ações humanitárias relacionadas ao meio ambiente, cooperação na recuperação de áreas marítimas atingidas e monitoramento das Águas Jurisdicionais Brasileiras.

A gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e quantitativo que for necessário.

FONTE / IMAGENS (em caráter ilustrativo, do Navio patrulha Guaíba monitorando praias em Pernambuco e da fragata Constituição nas proximidades de Abrolhos): Marinha do Brasil

Subscribe
Notify of
guest

44 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Italo Souza

Isso me parece bem a ponta do iceberg

Colombelli

Tu podes ter razão. Achar o “derramador” pode ou não indicar o motivo ou o verdadeiro responsavel. Por ora isso não elimina nenhuma hipotese quanto às circuntâncias, finalidade (se foi doloso) e verdadeiro responsavel. Podera ser apenas a ponta de uma nova investigação. Bandeiras de navio dizem pouca coisae e estranho tranpiste de petroleo de la com sançõessendo aplicadas por muitos. Nada esta resolvido ainda.

Willber Rodrigues

Parabens as autoridades responsáveis pela investigação.
Tomara que o(s) culpado(s) seja(m) indentificado(s), e que seja punido de forma MUITO rigorosa, para que isso não se repita.

Camargoer

Olá Colegas. Dois coisas chamaram a minha atenção. A primeira é a colaboração entre a MB e as universidades. Em vários momentos, eu e outros colegas aqui do PN comentamos que essa relação é muito boa… há que ainda insista em ignorar isso. Esse comunicado confirma a boa relação entre a universidade e as forças armadas. Contudo, se for confirmado que o derramamento aconteceu no fim de julho, é algo bastante grave. Praticamente 3 meses entre o evento e a provável identificação dos responsáveis. O que deveria ter sido uma operação de urgência, ficou parecendo descaso do governo.

Colombelli

Camargoer com milhares de navios que passaram e quica dezenas de bandeiras e a possibilidade de que o derrame tenha acontecido dias antes de ser detectado a coisa não e tão somples de resolver. Se ha uma coisa que não ocorreu foi descasso do governo. Houve, isso sim, é responsabilidade e cautela de so trazer a publico informações confirmadas e não fazer acusação leviana cono por exemplo se viu esta semana querendo associar o presidente a um homicidio (pra tirar o foco das denuncias de marcos valerio). Urgência em casos como tais não é sinônimo de acodamento pois a acusação… Read more »

Camargoer

Olá Colombelli. O governo federal (principalmente o Ministério do Meio-Ambiente) demorou mais de um mês para acionar os planos de emergência. Segundo a BBC (O plano para conter derrames de petróleo que não foi acionado pelo governo federal para o Nordeste) o Ibama foi avisado pela prefeitura da cidade de Conde (PB) em 02 de setembro sobre a presença de óleo em suas praias, mas o órgão ignorou o relatório. Fica a impressão que os protocolos de emergência falharam ou foram ignorados. Normal não foi.

Demetrius

Interessante, mesmo com a argumentação de integração entre governo e universidade para rastrear o acidente, ainda assim critica-se a demora como se um evento tão atemporal como este já tivesse como se controlar como se fosse um piscar de olhos, melhorar, claro, continuamente. Agora a crítica pela crítica em de atribuir demora fica um forçadamente uma ilação tendenciosa e vazia.

Camargoer

Caro Demetrius. As universidades públicas são órgãos do governo. A colaboração entre as universidades e as forças armadas existe há muito tempo. Tem sido uma forçação de barra, uma ilação tendenciosa e vazia afirmar (como as vezes lemos aqui) que as universidades públicas estão em permanente conflito com as forças armadas. O Min.Meio-ambiente falhou em detectar a gravidade do derramamento de óleo, já que havia sido informado oficialmente por uma prefeitura no início de setembro, acionando os planos de emergência após as denúncias pela imprensa.

Gordo

Se tivesse visto seu comentário não teria publicado o meu.

Camargoer

Olá Gordo. Se eu tivesse visto o seu comentário, eu também não teria publicado o meu. Parabéns meu amigo.

Madmax

Levando em consideração o tempo até chegar a costa brasileira e aí sim configurar crime no Brasil não me parece descaso. Enquanto em águas internacionais nem crime no Brasil era, mas como o resultado foi no Brasil a partir do momento do resultado tornou-se responsabilidade do Brasil apurar.

Camargoer

Caro Madmax. As ações de emergência para reduzir o impacto ambiental do derramamento de óleo que deveria ter sido coordenadas pelo Min.Meio-Ambiente são independentes da investigação das causas e da abertura do processo criminal. Ações de emergência são tomadas assim que o desastre é constatado. Investigações sobre culpas e causas são posteriores.

Gabriel BR

Pegamos os malandros…muito provavelmente um petroleiro fantasma que burlava as sansões feitas contra a Venezuela.

Space Jockey

Não leu a matéria nem o título.

Junior

Ou pior, leu e não soube interpretar o texto da matéria

Gabriel BR

Eu me distrai e acabei por me confundir com a área de comentários de outro site.

Gabriel BR

https://moneytimes.com.br/navio-fantasma-liberiano-que-saiu-da-venezuela-e-um-dos-suspeitos-por-oleo-no-nordeste-diz-g1/ ; Esse esquema de petroleiros fantasma existe de fato e ainda que tenha me confundido com a área de comentários de outro site, o fato é que o Atlântico Sul está sendo usado para operações no minimo controversas. E segundo, bandeira europeia não é atestado de idoneidade.

Gordo

É suspeito, ainda deve se esperar mais investigações para se ter uma conclusão definitiva. Cabe ressaltar a competência da Marinha, FAB e de Universidades Federais em apurar o fato e também monitorar a mancha de óleo. As outras partes que poderiam ter ajudado, mas nada fizeram que fiquem com seus devaneios de terra plana e conversas com astrólogo e deixem nossas instituições competentes trabalharem.

João Moro

“As outras partes que poderiam ter ajudado, mas nada fizeram…”. Essa frase caberia para esses grupos ambientalistas como GREENPEACE, aquela escandinava e etc. que em fez de ajudar só ficaram reclamando. Ademais, tolo é aquele que acredita que as nossas universidade só tem coisas boas, só tem gente competente. Mas fica o meu parabéns a MB, EB, PF, IBAMA, e demais instituições que estão colaborando para a elucidação e limpeza das praias. Em Especial aos voluntários.

Enes

Plenamente de acordo, tolos realmente acreditam que nas universidades só tem coisas boas. Temos no Brasil muitas crueiras que saíram de lá.

João Moro

Prefiro o termo “Ilhas de eficiência” para esses casos de competência e interação entre outros órgãos e as FAs.

Camargoer

Caro João. Toda instituição ou sistema têm suas “Ilhas de eficiência” (prefiro ilhas de excelência). As universidades públicas exibem uma distribuição tipo sino (poucos excelentes, muitos bons, e poucos ruins) ao invés de uma distribuição de pirâmide (poucos bons no topo, os medias e muitos ruins na base). Seria desnecessário mencionar que apenas os centros de excelência das forças armadas interagem com as universidades.

Camargoer

Caro Enes, Tolos realmente acreditam que nas universidades só tem balbúrdia.

Enes

Camargoer, meu caro amigo, a tolice faz parte da essência humana, ela existe em pessoas em todos os setores da sociedade, sejam elas universitárias ou não, militares ou não, operários ou não, políticos ou não. Cursar uma universidade ou ser analfabeto não torna o indivíduo tolo e nem o faz deixar de ser.
Saudações.

Camargoer

Caro Enes. Concordo. Em Eclesiastes “até quando o tolo vai pelo caminho, falta-lhe o seu entendimento e diz a todos que é tolo”. Acredito que o mesmo aconteça com o caráter. Conheço canalhas inteligentes, mas continuam canalhas.

Enes

É verdade.

Camargoer

Caro João. O Min.Meio-Ambiente (MMA), responsável pelo Ibama, falhou. Quem tem a responsabilidade de acionar os meios em uma emergência ambiental é o MMA. ONG´s nacionais ou estrangeiras nunca tiveram essa responsabilidade (e provavelmente nem meios)

JonasN

Parabéns para os órgãos envolvidos. Mas fica a impressão que demorou para tomar essas iniciativas por parte dos órgãos públicos, já fazem 2 meses do aparecimento nas praias. Ou pode ser a falta de comunicar as ações tomadas com a população.

João Moro

Demorou ???????? olha a complexidade da situação ! só estudar as correntes marítimas de milhares e milhares de Km2 de forma regressiva já é um trabalhão do cão!!!!

Camargoer

Caro João. Tenho a impressão que as ações de emergência demoram. Investigações levam o tempo que for necessário. Algumas precisam mais de 8 meses, por exemplo. Outras precisam de anos.

Luis Antonio Marcello Senger

Já FAZEM(?), o verbo fazer no sentido de “tempo” é impessoal e o correto é JÁ FAZ , bem dai fica difícil querer criticar se nem conjugar os verbos certos na lingua pátria sabe , é só criticar por criticar denotando uma falta de conhecimento para se arguir como entendido ou expert .

Camargoer

Caro Luiz. Acho mais importante nos atermos às ideias que aos erros de português, que todos cometemos (seja por pressa, distração ou até devido o corretor).

carcara_br

Demorou bastante pra se perceber a gravidade da situação, mas não foi de todo ruim, ao menos nossas FA e pesquisadores estão trabalhando com seriedade.
Ainda faltam estudos em relação a presença de hidrocarbonetos na água para garantir a segurança das praias e do pescado nas regiões afetadas, é preciso montar um sistema de monitoramento pra ontem, por enquanto apenas estudos independentes…
É bem importante que se esclareça o incidente até para que não haja proliferação de teorias conspiratórias e criação inimigos imaginários.

Fabio Araujo

Não creio em demora, moro em Recife quando as primeiras manchas apareceram foram poucas e se imaginou que algum navio tinha lavado o tanque e jogado o material no mar e começaram a investigar isso, mas com o passar do tempo a quantidade de óleo aparecendo e atingindo uma grande quantidade de praias se percebeu que era algo bem maior que um simples navio lavando o tanque, com a quantidade aumentado dia a dia foram feitos esforços de limpeza e em paralelo uma investigação mais apurada que pelo que parece com seguiu identificar o culpado. Uma coisa é você tomar… Read more »

Fabio Araujo

Corrigindo onde se lê “com seguiu ” leia-se “conseguiu”

João Moro

Isso mesmo!

SmokingSnake ?

Não tinha como saber a dimensão já que esse petróleo fica 2-3 metros abaixo da superfície

FERNANDO A F SOARES

Espero que esse triste evento chame a atenção para a falta de condições que a MB e a FAB tem para monitorar e patrulhar nossa Amazônia Azul e a Dimensão 22. Quem sabe a sociedade crie condições para a MB conseguir pelo menos mais uns 10 “Macaes” e a FAB mais uns 24 aviões de patrulha marítima.
Lembro que além desse derrame de petróleo criminoso há poucos meses um pesqueiro pequeno brasileiro no RN foi hostilizado por pesqueiros chineses maiores!

Kemen

Poxa, na hora das queimadas o mundo reclama, tudo bem não esta errado, mas na hora que matam nossa fauna maritima e inundam nossas praias com um mar de petróleo o mundo se cala? Nenhum pais se solidariza, que mundo sem vergonha! Agora resta ir atrás do causador e obrigar a indenizar o que for possivel, porque tem vida maritima que indenização nenhuma vai repor, tem de ter uma condenação maior afinal se foi acidente nem nos avisaram pois é, talvez pensassem que não iriamos atras ou descobrir quem foi. Por outro lado essa empresa já foi suspeita de subôrno… Read more »

Paulotd

Tem que montar um cinturão com a Corveta caboclo com seu canhão de 76mm e .50 kkkk. Tá chegando a hora de bater na porta do vagabundo do maduro. Tá chegando a hora… Boto fé no EB+FAB

Mahan

Caboclo imortal!

Siarom

A empresa brasileira HEX foi quem identificou o navio, segue o relatório.
https://static.poder360.com.br/2019/11/RelatorioExecucao_PF_outubro19-1.pdf