Navios chineses lançando mísseis antinavio
Navios chineses lançando mísseis antinavio

Kyle Mizokami, jornalista cofundador do blog de defesa Japan Security Watch, fez uma simulação de uma guerra naval entre os EUA e Pequim no mar da China Meridional

A batalha foi simulada no programa de computador Command: Modern Naval/Air Operations (CMANO), que incluiu oficiais do Naval War College dos EUA em seus testes. A simulação de Mizokami abrangeu o Recife Scarborough, reivindicado por Pequim, Taiwan e Filipinas. O recife disputado foi a base do processo legal de Manila contra a China no Tribunal de Haia.

O tribunal rejeitou as alegações da China nas águas, mas Pequim rejeitou e ignorou a decisão.

O governo de Rodrigo Duterte evitou aplicar a decisão, que se acredita ser devida a relações diplomáticas e econômicas com a China.

Mikozami deixou claro que não queria opinar sobre as ambições de nenhum dos jogadores.

Ele escreve em National Interest: “Em nossa simulação, o ano é 2016 e os dois países continuam pressionando sobre suas reivindicações. Dois navios da Marinha Filipina, BRP Emilio Jacinto e BRP Artemio Ricarte, chegam à região.

“O potencial para uma troca de tiros é muito alto.

“A Marinha dos EUA está apoiando seus aliados filipinos – dois Littoral Combat Ships (LCS), USS Freedom e USS Fort Worth, estão a cerca de 48 quilômetros ao sul dos BRP Emilio Jacinto e Artemio Ricarde. O USS Halsey, um destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, está atrás deles à mesma distância.”

Ele explica a antevisão chinesa: “Estou jogando com as forças dos EUA e das Filipinas e, felizmente, tenho um MQ-4C Triton na área – a versão naval do drone Global Hawk da Força Aérea. Eu envio o Triton por cima do recife para ter uma ideia do que está lá embaixo.

MQ-4C Triton

USS Fort Worth (LCS-3)
USS Freedom (LCS-1)
USS Halsey (DDG 97)
BRP Artemio Ricarte, da mesma classe do Emilio Jacinto
Destróier chinês classe Jianghu, Type 053H, como o Changde da simulação
Type 056
Corveta Type 056

“O drone Triton identifica muitos barcos de pesca chineses, mas também um lobo no aprisco – um destróier chinês da classe “Jianghu” chamado Changde. A trinta milhas a oeste está a Qinzhou, uma nova corveta Type 056.

O Changde abre fogo contra o BRP Emilio Jacinto.

Os navios chineses usam mísseis antinavio YJ-83, que viajam a 10 metros de altura sobre o oceano.

O Halsey tenta intervir com os mísseis SM-6, mas no fogo que se seguiu o BRP Artemio Ricarte também é atingido: “O dano é catastrófico”.

O Changde sofre sérios danos na troca de tiros, portanto, Mikozami diminui a distância dos navios chineses em relação aos LCS Fort Worth e Freedom.

O lançador de mísseis do Fort Worth é destruído no início do combate. Eventualmente, perde todas as suas armas e defesas.

Ele recua, mas a Qinzhou continua a atingi-lo.

Dois mísseis são detectados pelo USS Halsey, viajando a 520 nós, e o Fort Worth afunda.

Corveta Type 056 lançando míssil antinavio YJ83

O Freedom é capaz de acertar o Changde a uma distância de cinco quilômetros, mas o alcance superior do armamento da Qinzhou atinge o Freedom e provoca um incêndio. O LCS começa a afundar.

Mikozami admite: “O jogo trava. Em vez de frustração, sinto alívio. O surra terminou.”

Ele conclui: “Existe um perigo inerente na leitura excessiva de simulações de jogos de guerra comerciais. Por mais que os designers de jogos tentem modelar a guerra aérea e naval moderna com a maior precisão possível, e foi exatamente isso que os programadores do CMANO fizeram, as “incógnitas desconhecidas”, como Donald Rumsfeld provavelmente colocaria, poderiam mudar o cenário de qualquer maneira.

“A guerra é trágica e imprevisível. Qualquer diferença no treinamento, manutenção ou capacidade secreta das duas marinhas – coisas que não saberíamos até o início da troca de tiros – poderia ter impactado decisivamente o cenário.

“Ainda assim, à medida que o orçamento de defesa dos EUA aumenta devagar, e escolhas difíceis estão sendo feitas, o desempenho pífio do módulo de guerra anti-superfície dos LCS em nossa simulação é motivo de reflexão”.

FONTE: Daily Express

NOTA DO PODER NAVAL: O Command: Modern Air Naval Operations (CMANO), conhecido como simplesmente Command, é um simulador de guerra aeronaval desenvolvido pelo estúdio grego Warfare Sims, publicado pela Matrix Games e lançado em 24 de setembro de 2013. Muitas vezes descrito como o sucessor da série Harpoon herdada, o Command expande o escopo e os detalhes da simulação em comparação com a Harpoon e foi projetado para superar as limitações anteriores da série.

No CMANO, os jogadores têm controle operacional sobre as unidades. Semelhante ao Harpoon, os jogadores podem comandar suas unidades usando missões predefinidas ou dando instruções diretas da variedade “Vá aqui, faça isso”. O tamanho e a escala dos engajamentos dependem do cenário, com o jogo capaz de realizar pequenas batalhas de barcos-patrulha até a guerra global. Os cenários individuais variam de algumas horas a vários dias em tempo real, embora o tempo possa ser acelerado.

O jogo apresenta um editor de cenários que permite alterações em tempo real nos cenários em construção, permitindo que as batalhas no editor sejam executadas e alteradas instantaneamente.

O Command foi projetado desde o início para ser altamente utilizável como uma ferramenta séria de jogos e análises, e tem sido frequentemente usado nessa capacidade. Uma tão aguardada “edição profissional” oficial foi lançada em maio de 2015, oferecendo funcionalidade avançada adaptada às necessidades de organizações e profissionais relacionados à defesa, think tanks etc.

Os recursos incluem acesso completo à edição de banco de dados, WEGO-multiplayer de estilo, modo Monte-Carlo (análise estatística), importação/exportação de dados e muito mais. As habilidades adicionais são oferecidas aos poucos para permitir que os clientes adaptem o Command às suas necessidades. Um dos primeiros clientes profissionais revelados foi a BAE Systems.

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Rodrigo

Mais real que a realidade

Marcos R.

Lembrando que a simulação desconsidera o fato dos LCS estarem armados com o NSM, podendo atacar alvos a 100 mm.

Fabio Araujo

Por melhor que seja um simulador, nunca vai passar disso uma simulação, pode até acertar o resultado de um conflito, mas quando se tem o conflito real temos que contar com a imprevisibilidade humana que pode tanto fazer algo de surpreendente e vencer uma batalha tida como uma derrota certa, como pode ao contrário fazer alguma besteira e perder uma batalha que era uma vitória certa e isso não tem computador que possa prever!

100nick-Elã

Vocês nunca vão acreditar em simuladores, exceto quando o resultado é aqueles que vocês esperam. Vocês são fanáticos, como os nazistas. Muitos deles continuaram acreditando na invencibilidade da Wehrmacht, mesmo após a desastrosa derrota em Stalingrado. O choque da realidade só chegou ás suas mentes quando as tropas russas entraram em Berlin. A arrogância e a crença na própria invencibilidade fizeram a Wehrmacht tomar passos maiores que a perna, mas a Rússia deu a eles o mesmo tratamento dado à Napoleão. Mas o preço que a Rússia pagou para derrotá-los foi alto. Esse é justamente o medo da Rússia: que… Read more »

Dalton

Sem perceber, você também está sendo “cego”, “fanático” e “sujeito a propaganda” nesse caso, russa, quando quer que se pense que o militar russo é “invencível”, que as armas russas são mais eficientes que russos lutam de forma mais aguerrida e etc, quando russos não são assim tão diferentes, há quem proteste por lá, quem não queira servir as forças armadas, enfim, russos querem viver e não morrer em guerras. . Na sua forma de pensar China e Rússia são vítimas que terão que se defender do opressor EUA e juntas vencerão, mas, note a contradição, como eles vencerão se… Read more »

Flanker

Dalton….não perde teu tempo com essa criatura! Tudo que ele/ela acusa os outros de fazerem é exatamente o que ele/ela faz…..bota todo mundo na mesma cesta só por não compartilhar dos devaneios e alucinações dele/dela…..agora, por exemplo, chamou todos, que não são partidários de suas opiniões e preferências, de nazistas!!! Por esse tipo de comentário vê o nível de “saúde” mental da criatura!! Caso para internação em um manicômio!

Roberto Bozzo

Mestre Dalton, admiro sua paciência…. comentários deste tipo simplesmente passo direto…leio até um parte, vejo que é de um fanático qualquer, passo… Não dá nem pra considerar.

Renato

Dalton,
Não podemos esquecer que tanto a Rússia quanto a China ostentam em suas histórias cicatrizes de invasões e estão mais do que acostumados com guerras em seus quintais.
Coisa que nunca ocorreu nos EUA.
Imagine se os EUA e China fizessem fronteira física.
Os dois iriam se respeitar muito mais.

Kemen

Numa guerra nuclear total ninguém venceria, todos perderiam inclusive os não beligerantes. Dividir o mundo em duas partes não é do contexto atual, apesar das alianças existentes existem pelo menos 4 blocos de certa forma não comprometidos em relação a possiveis conflitos bélicos. Não existe China, Russia, USA, OTAN ou quem quer que seja capaz de ganhar uma guerra aberta e total, se isso viesse a acontecer, quem poderia se reerguer a duras penas com as partes ainda intocadas seriam os não alinhados.

Ricardo Bigliazzi

Foi simulado num jogo, menos meu amigo, menos. De o devido crédito ao que merece ter crédito.

Aqui em casa Eu mesmo já espatifei o WT Center inumeras vezes…

Rod

Os Estados Unidos estão em guerra desde 1941. Bota isso na sua cabeça.

Jagderband#44

Kkkk
Só vence quem o programador decidiu.

Antoniokings

Não fique preocupado com isso, pois a Marinha chinesa, a cada dia que passa, fica maior e mais poderosa.

Flanker

Vocês criticam e rotular todos os outros….rotulam os bolsonaristas de bolsominions; os norte-amercanistas, para vocês, são carentes e precisam de alguém lhes subjugando….mas, seu comentário demonstra exatamente o mesmo comportamento de vocês em relação aos chineses….vocês também querem um malvado pra chamar de seu!! Só que vocês preferem um malvado que fala mandarim e come cachorro….

Kemen

Colega não era na Coréia e no México pré colonial que se comiam cachorros? Tô confuso cara!

Fernando Vieira

Na China se se mexer é comida.

Kemen

Lulú vem pra dentro, tem chines por perto! kkkkkkkkkk

Kemen

Isso até que é certo. kkkkkkkkk

Davi

Na minha simulação o Brasil vingou o Tio Sam. Programei de forma imparcial heim galera! Sem roubo!

Alfa BR

Exato Bruno. A manchete é sensacionalista e dar a entender em uma derrota total. No máximo uma fração de ambas as força se enfrentou em um cenário limitado. E ainda tem o bônus de ser apenas uma simulação virtual.

Pangloss

Parece ação lobista por aumento de orçamento militar americano e japonês.

Cristiano de Aquino Campos

Todas as simulações de combate são virtuais, até o treinamento básico agora e virtual. Todas as armas que você compra ja vem com simulador virtual para treino. Do fuzil ao caça.

Alfa BR

Nem todas. Existe a simulação viva.

Space Jockey

Antes ler isso do que não saber ler…

Carlos Campos

bom isso foi uma batalha, não uma guerra, eu acredito mais na RAND que disse que os EUA venceriam, mas sairia quebrado, mal que nem chegaria ser uma vitória de verdade.

Carlos Campos

Sobre o Triton custa menos que um navio patrulha, patrulha mais, faz link de dados, ver além do horizonte, e poderá vetorar mísseis

Ronaldo

Cada idiotice, no simulador eu venço a Russia em 2 segundos. É igual os programinhas que os calhordas alarmistas climáticos usam para prever o aquecimento global e a destruição do mundo. Ninguém merece!

Dalton

Não que faça muita diferença, mas, os 4 primeiros “LCSs”, dois de cada tipo, incluindo os 2 citados, “Freedom” e “Forth Worth” foram reclassificados como unidades de testes e não serão mais enviados ao exterior e com exceção desses dois baseados em San Diego, todos os demais da classe “Freedom” serão baseados na costa leste em Mayport Florida, constituindo o Segundo Esquadrão de LCSs. . Então para maior realismo o que se verá no Pacífico serão os “LCSs” tipo “Independence” constituindo o Primeiro Esquadrão de LCSs a partir do USS Jackson, LCS 6 que juntamente com os LCSs 8, 10… Read more »

Ozawa

Em setembro de 1941 foi realizado um lendário jogo de guerra no Colégio Naval de Tóquio, reunindo quarenta e três oficiais da Frota Combinada, incluindo, à insciência dessa equipe, o fatídico plano “Z” de Yamamoto (C.E.C. da Frota Combinada), para o ataque à base naval americana em Pearl Harbor. A equipe foi dividida em azul (Japão) e vermelha (americana), resultando, na primeira tentativa da simulação, um fracasso retumbante da equipe azul, com metade dos aviões de Nagumo (Comandante da Força-Tarefa que atacaria Pearl Harbor), derrubados, e dois de seus porta-aviões afundados, através de um lance de dados, inseridos como representação… Read more »

Heinz Guderian

Cara aonde você aprendeu a “falar” tão bem? Genial, parabéns pelo comentário caro colega.

Rene Dos Reis

Verdade , espero que os Chineses tenham aprendido algo com os russos “Sovieticos” na arte da diplomacia pois querendo ou não evitaram as vias de fato com os americanos.

Antonio Palhares

Não aprenderam não, Rene Dos Reis. Pelo contrário. Estão se armando cada vez mais.

Augusto Liborio

E as LCS não estão equipadas com o NSM que é o armamento padrão anti-navio delas.
Sem contar que o jogador poderia ter lançado Harpoons ou mesmo misseis Standar do USS Harley contra corveta chinesa.

Augusto Liborio

E mesmo assim uma corveta não tem misseis o suficiente para furar um aérea protegida por jm AEGIS.

Adriano Luchiari

Exato, aliás, o que fazem as LCS nesse cenário? Não é para esse emprego que se destinam.

Dalton

Adriano, o “LCS” foi pensado para guerra anti submarina, de minas e de superfície, dependendo de como esteja configurado, mas, basicamente será um navio multi propósito que poderá ser envolvido em um conflito
iniciado de uma hora para outra ou mesmo ser a única e/ou plataforma mais próxima.

Kemen

Dalton, não se esqueça do que quer dizer LCS, foram projetados principalmente para guerra anti submarina e detecção de minas, não é um navio para combate “aberto” apesar de dispor de meios de defesa contra outros navios. As sua defesa anti aérea é muito boa mas limitada em alcance, a U.s Navy tem muitos outros navios para essas funções.

Dalton

Kemen não se deixe impressionar por classificações de navios, para muitos um LCS é uma fragata ainda mais embarcando 8 mísseis anti navios orientados por um helicóptero não tripulado do porte de um MQ-8C além de um helicóptero tripulado MH-60. . O LCS forçosamente terá que cumprir missões para as quais inicialmente não foi pensado e mísseis anti navios como o NSM não se destinam a embarcações velozes iranianas um dos alvos quando se falava em módulo de guerra de superfície. . E não esqueça que não há nem nunca haverá “Burkes” em número suficiente e os LCSs mesmo os… Read more »

Kemen

Colega Dalton prazer em voltar a ler seus textos, mas estamos aqui escrevendo sobre o LCS-1 e o LCS-3 ali nas Filipinas não é? Ainda não foi entregue o projeto dos LCS para construi-los com funções similares a fragatas muito modernas, com SPY , Helfire e SAM-6. Isso devera vir em breve. Abraço.

Dalton

Na verdade Kemen os 4 primeiros LCSs tornaram-se navios de testes e não serão mais enviados ao exterior, porém os restantes exemplificados pelo LCS 10 da outra matéria irão operar com mísseis anti navios e helicópteros tripulados e não tripulados o que os tornará senão no nome na prática em fragatas multi propósitos.
abs

Dalton

Augusto, o texto menciona o ano de 2016, antes do “NSM” e do SM-6 e ainda se passarão alguns anos antes que esses mísseis existam em quantidades significativas no inventário. . Os “LCSs” por conta de atrasos no cronograma de entregas só a partir do ano passado começaram a ser entregues de maneira significativa ou seja são ainda muito novos e não estão certificados para missão e o “NSM” só foi integrado ao LCS 10 até agora. . Outro míssil anti navio o popularmente conhecido como “LRASM” está sendo integrado inicialmente em bombardeiros B-1 da USAF e Super Hornets da… Read more »

Bosco

Dalton, Não se esqueça do SM-2 Block III C , que também terá capacidade antinavio OTH e será bem mais barato que o SM-6 , apesar de eu achar que na hora do “vamo vê” ninguém pensa em “custo” . Se uma unidade inimiga precisar ser destruída e a única arma disponível for um SM-6 , ele será usado. Quanto ao jogo , ele nem merece algum comentário, mas é um completo disparate técnico. Vejamos: 1- como o destróier Aegis americano detectou mísseis sea-skimming chineses e lançou SM-6 contra eles estando tudo além do rorizonte radar? 2- como os navios… Read more »

Dalton

Com certeza Bosco na hora do aperto usa-se o que se tem, mas, ainda assim estão sendo procuradas alternativas mais baratas como o “Tomahawk V” e o “NSM” então dificilmente se terá o SM-6 como única ou primeira alternativa ainda mais se o alvo em questão não merecer um míssil tão caro como o SM-6 que poderá fazer falta depois na principal função designada a ele. . Quanto ao “jogo” corre-se o risco de não acreditando no resultado ser taxado de “fanboy” ou de subestimar o adversário, o que não é o seu nem meu caso, mas, fazer o que… Read more »

Blind Mans Bluff

Se voce nao conhece o “jogo”, melhor se informar a respeito antes comentar. “Alem do horizonte” eh relativo a altura do mastro, mas tbm as propriedades de propagacao de ondas que sao diferentes do espectro visual.

Bosco

BMB,
O efeito da refração da radiação EM na atmosfera não passa de 10% do alcance visual.
E nas distâncias referidas na simulação não tem altura de mastro que dê jeito.
Não é questão de conhecer o “jogo” mas sim de conhecer o básico sobre sistemas de armas e sobre radar.
Se havia outros elementos a serem considerados deviam ter sido informados. Só com os elementos em destaque e nas distâncias referidas, não dá pra simular nada a não ser num jogo meia boca que não leva em conta a realidade.

Blind Mans Bluff

Fala isso pra BAE

Rodrigo

Caramba, lembrei agora da época que eu jogava Jane’s Fleet Command. Saudades, era muito divertido.

Delfim

Na simulação da Marinha Imperial, Yamamoto ganharia em Midway.

Augusto Liborio

Na verdade das 4 simulações, eles perderam em 3.

Delfim

Mas no final “marmelaram” a última, o que lhes foi fatal.

VICTOR

O Japão estava ganhando a guerra em Midway, os recursos humanos americanos estavam sendo aniquilados. Foi quando então foi decidido jogar as bombas nucleares em Nagasaki e Hiroshima, o que propôs a rendição do Japão.

Dalton

O próprio Almirante Yamamoto disse em mais de uma ocasião que ele só poderia garantir vitórias por seis meses a um ano e que depois os imensos recursos materiais e humanos dos EUA fariam a balança pender contra o Japão e na prática foi o que aconteceu, Midway tornou-se uma série derrota para o Japão depois de apenas 6 meses de guerra. . Os EUA tinham como prioridade à Alemanha, caso contrário mais recursos teriam sido colocados contra o Japão mais cedo e a decisão de bombardear o Japão com bombas atômicas ocorreu apenas no fim da guerra quando o… Read more »

Douglas Falcão

Show de bola. Haddad venceu Bolsonaro nos simuladores também…

Delfim

HAHAHAHA :))

Bosco

Eu comento sobre disco voador, viagem interestelar e até sobre sexo dos anjos, mas sobre “jogo”… eu passo.

Kibe cru

E se fosse o contrario o resultado do simulador? Seu hipocrita!

Bosco

Ui!!!!

Carlos Ravara

Ele não é hipócrita, é um maluco que acredita nas sandices vomitadas pelo Olavo.

nonato

Em pearl Harbor, o Japão ganhou também. Igual nessa batalhe aí…

Delfim

Foi uma vitória parcial, pois podia ter lançado uma terceira onda de ataque, e não atingiu nenhum porta-aviões americano.

Gabriel

Se tratando de armamento, o único país que pode peitar os EUA é a Rússia, isso é fato. A china fica pra cima e pra baixo cantando de galo, com um monte de armamento que parece molde feito em impressora 3D, sendo que a grande maioria são cópias mal feitas de equipamentos Russos e Americanos. Não é atoa que em combates simulados, os caças da China levam pau de todo tipo de caça que enfrenta. A China ao meu ver não aguentaria a Índia num conflito longo, quem dirá EUA ou Rússia.

Vovozao

06/10/19 – domingo, bdia – Gabriel, é por não acreditarmos nos chineses que eles vêem expandindo suas FA’s de forma espetacular, sempre achamos os equipamentos e meios como se fossem feitos em impressoras 3D, enquanto isso eles vão adicionando as FA’s, no vídeo do desfile eles mostram o que querem que o mundo veja, o que tem que não mostram deve ser maior ainda, só saberemos quem será o senhor da guerra, após um confronto mão a mão entre China e USA. Saudações.

sergio ribamar ferreira

Boa noite Sr. Vovozão. Não haverá conflito, pois os cinco grandes membros do Conselho de Segurança são potências que apenas demonstram forças para que países periféricos possam comprar armamentos . CN vende o aço e outros minérios para a China a preço acessível e recebe equipamentos e tecnologia. AS manda petróleo para os EUA e este vende seus armamentos. Inglaterra , França, têm os seus países também. África cada vez mais islamizada. Questão de cinquenta anos. Aqueles que torcem por regimes quer ditaduras “do proletariado” “teocráticas” e “caudilhismos” denegrindo os EUA são os mesmos que mascam chicletes e vestem jeans.… Read more »

Vinicius Momesso

Eu já cansei de derrotar tanto USA quanto URSS em um jogo de estratégia para PS1 chamado “Command and Conquer: Red Alert”. Se no jogo (fictício) ambos sempre recorriam a “artefatos nucleares”, imagina em uma guerra real? Pot isso que digo: simuladores não passam de “super trunfos” virtuais com interação dinâmica. Rs.

Joli le Chat

Hora do merchan.
Quem quiser jogar, pode comprar o Command: Modern Air / Naval Operations em:
https://store.steampowered.com/app/321410/Command_Modern_Air__Naval_Operations_WOTY/

Cristiano de Aquino Campos

A simulação e na reportagem esta dizendo isso, não leva em conta o fator global, só uma escaramuça das forças navais presentes de rotina naquela região. Más mesmo que se colocar na equação os reforços navais e o componente aéreo não se esqueça qur não seŕá deslocada toda a marinha e nem toda a força aérea americana para lá e a China vai jogar em casa, ou seja esta tudo dela lá.

Cristiano de Aquino Campos

Vamos a seguinte equação: Número total de meios Número de meios na região Capacidade de apoio lógistico na região. Vamos supor a grosso modo que pela ordem: EUA no mundo. 5000 caças 1000 blindados 500 navios 5000 misseis de cruzeiro 1 milhão de soldados. EUA na região. 1000 caças 200 blindados 100 navios 1000 misseis de cruzeiro 200.000 soldados China no mundo. 2000 caças 400 blindados 300 navios 3000 misseis de cruzeiro 2 milhão de soldados China na região. 2000 caças 400 blindados 300 navios 3000 misseis de cruzeiro 2 milhões de soldados Ai você pensa que os EUA podem… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Ai entra na equação o custo e ganho das cidades:
Quanto vale Nova yorque em relação a hong kong?
Quanto vale Maiami em relação á taiwan?
O que eu ganho se e depois de vencer?
Lembrabdo que para a China, Hong Kong e taiwan são como o Havai e o texas para os EUA.

Dalton

Cristiano, vendo por esse lado, os EUA teriam que abandonar a região,
interesses, aliados, entregar até Guam já que encontra-se dentro do alcance de mísseis chineses.
.
Uma força de dissuasão não precisa ser igual ou maior que a de um possível adversário, porém deve ser capaz de fazer o potencial inimigo pensar antes de agir e é importante que esteja presente e seja vista por aliados e potenciais adversários.

Karl bonfim

É só um simulador. Na vida real no entanto a China está jogando alto e apostando muito, se der errado os chineses já sabem o resultado, a Alemanha e o Japão pós WWII deveriam servir de lição para os chineses. E se der certo (espero que não), ai que Deus nos acuda!

Dalton

É tentador comparar a China com o Japão de 1941, mas, a China é muito mais hoje do que o Japão jamais foi. Os EUA por exemplo aplicaram sanções ao Japão que efetivamente funcionaram enquanto a guerra comercial com a China aparentemente está fazendo mal à ambos os países. . Os EUA antes de Pearl Harbor começaram a construir uma imensa armada por exemplo que o Japão não podia nem sonhar em construir, não se enganem com o fato de em dezembro de 1941 ter havido uma paridade de NAes de primeira classe para ambas as marinhas, 6 para cada… Read more »

Ricardo Bigliazzi

Não é um simulador, é um jogo.

Bardini

Blahhhh
.
Mais um amontoado de chorume…
.
SUBMARINOS: Ninguém lembra do braço armado mais poderoso da US Navy!

Ricardo Bigliazzi

Muita espuma por um joguinho…

Cândido

Se tivesse um simulador na segunda guerra mundial, a marinha Japonesa venceria qualquer marinha do mundo, mas no final da guerra vimos o que aconteceu.

SmokingSnake ?

kkkkkk Command: Modern Naval/Air Operations é só um jogo, qualquer um pode baixar

Luiz Henrique

Fiz o Haiti anexar a Rússia nesse jogo

Ricardo Bigliazzi

Cara, Você é mau!!

Luiz Trindade

Eu vou responder como sempre respondi… Ninguém quer esse conflito porém houve um vácuo de presença naval o que deixou a China bem a vontade para se estabelecer. Quando perceberam tardiamente o que acontecia não havia mais o que fazer do que gritar com uma criança birrenta vendo a outra com ficar mais forte e se entrincheirar. Essa percepção veio tardiamente por erros governamentais pois os analistas militares vem dando esse alerta à muito tempo e ninguém fez nada. Resultado: Temos a China do jeito que está e dizendo o seguinte: Não se metam em nossos assuntos. Vcs tem como… Read more »

Paulotd

Ouvi de boatos que a Filipinas á interessadona nos dois Subs IKL-209 que a MB possivelmente vai botar a venda, Tapajó e Tupi, e que eles passariam por uma revisão geral na Alemanha. Tio Sam vai ajudar na compra.

Marcos R.

Pelo que entendi até agora, uma das condições da venda dos IKL é a execução da manutenção de meia vida no arsenal da marinha.

Dalton

Não se trata de “erros governamentais ” e sim falta de dinheiro para novos navios e manutenção dos já existentes e foi isso que criou esse “vácuo de presença naval” enquanto a China solidificou-se como a segunda maior economia do mundo e é capaz de construir mais navios valendo-se inclusive de uma mão de obra mais barata que a dos EUA. . A partir do momento que os chineses passarem a construir navios mais complexos e toda a infraestrutura para atende-los inclusive mais aeronaves, terão que lidar com o custo de sustentação desses meios e o ritmo de crescimento diminuirá,… Read more »

Luís Henrique

Caro Dalton, pela previsão do FMI, em 2023 (em apenas 4 anos) a China terá um PIB em Paridade do Poder de Compra 50% maior que o americano. Levando essa previsão do FMI como próxima da realidade, é muito provável que a China terá dinheiro para construir uma Marinha maior que a americana e também terá dinheiro para sustentar as operações dessa marinha. Mas, claro, isso levará muitos anos. Mas já está acontecendo. Já superaram a Us Navy em número de navios, ainda estão atrás em tonelagem e em poder militar, mas até quando? O Plano da China, pelo que… Read more »

Dalton

Luís… . futurologia não é meu forte e como a marinha chinesa será daqui 30 anos depende de qual fonte se quer acreditar, mas, você menciona 10 NAes “equivalentes aos americanos”, então ,suponho que você esteja excluindo o “Liaoning”, a cópia melhorada dele prestes a ser entregue e o que encontra-se em construção, e esses 3 estão anos luz de distância mesmo de um classe “Nimitz” modernizado. . Sem entrar no mérito de quem pode ou poderá mais combinando todas as plataformas, enfim, deixando de lado o fator “super trunfo” , como se comportará a marinha chinesa com 10 NAes… Read more »

leonidas

Um conflito real tem inúmeras variáveis e neste campo os E.U.A estão muito a frente da China e Russia, pois devido a seus envolvimentos militares (ainda em andamento) sua doutrina operacional assim como logística esta bem afiada…

Furagelo.

No airsoft também vejo ninguém usar granadas ou AT 4 pra desentocar snipers…

CARLOS EDUARDO MURICY JUNIOR

Leio muito sobre guerras e percebo que sempre as previsões não dão certo, na primeira guerra sino-japonesa a China tinha vantagem numérica e tecnológica no mar e em terra mas como sempre foram muito confiantes e perderam para um adversário inferior, mesmo caso na guerra russo-japonesa, Vietnã, greco-persa a única vantagem que conta e a moral das tropas e dos civis durante a guerra se está falhar isso e o fim

Claudio

Isso mostra que lá no outro lado do mundo não é quintal de americanos

100nick-Elâ

Simuladores não funcionam, tanto é verdade que a Arábia Saudita, utlizando o sistema de defesa anti-aérea mais moderno dos EUA, não conseguiu se defender dos houties. Essses simuladores…mas a culpa é da incompetência árabe…ou do Irã….ops, peraí, do Irã não, fica mal, porque a gente conclui que o Irã pode vencer as defesa norte-americanas, é só da incompetência dos sauditas mesmo…e da fatalidade, foi um tiro de sorte.

Alex Barreto Cypriano

Mas quem diabos é o tal Mikozami que aparece duas vezes no texto? Raios, que mistério insolúvel…

Rafael

Pensei que esse fosse um site sério de noticias militares, mas divulgar resultado de um jogo de vídeo game? fala sério, independente do vencedor, isso é subestimar a inteligência dos internautas.

João Moro

Temos que levar em conta a simulação, mas há fatores imprevisíveis que não foram levados em conta como clima (tempestades, tornados, etc.). Além disso, a simulação leva em conta que a eficiência da logística consegue 100 % da sua capacidade em todo o tempo, o que é irreal.

Felipe

A industria naval americana sabe ganhar dinheiro! Entendedores entenderão!

ghutoz

grandes coisa… fui campeão da copa do mundo com o Haiti no fifa 2018….

Fernando Vieira

Eu só queria saber se esse jogo está disponível para pobres mortais e quanto custa.

Ghutoz

Sim, tem na Steam

Mairton Melo

A simulação é interessante porém… é uma simulação, nada mais.
Em uma situação real há uma infinidade de variáveis que são impossíveis de se simular.
E a principal variável nessa equação é uma bastante peculiar: O FATOR HUMANO.

Sobre quem ganharia um hipotético embate como esse… é impossível dizer. Cada capitão julga e age de acordo com o que ele tem em mãos no momento, com o sentimento dele, com os acontecimentos ao redor e é impossível prever o que ele decidirá pois são humanos e não máquinas que seguem uma lista de “if then else” como em um computador.